7 dicas de arquitetura e decoração de consultórios e clínicas
A máxima de que “a primeira impressão é que fica” muitas vezes prevalece e é bom estar atento a isto. O primeiro contato com a secretária é fundamental, mas o fato das pessoas constatarem que existem organização e capricho na “porta de entrada” favorece e traz conforto e a sensação de que o atendimento será conforme o desejado.
Bom gosto e equilíbrio devem estar presentes na arquitetura e na decoração de consultórios e clínicas. É preciso ter em mente que um ambiente calmo, sóbrio na decoração e nas cores, é fator importante que pode influenciar na recuperação de um enfermo. Além de cumprir as normas de higiene e de segurança, o local deve ser convidativo e aconchegante, desde a recepção até o consultório médico e às salas de exames.
Se você já tem um consultório há alguns anos, aproveite o espírito de renovação do primeiro mês do ano e avalie se não seria necessário uma reforma. Se você pretende abrir um em breve, leia as Dicas para abrir o primeiro consultório. Em todos os casos, confira algumas sugestões que preparamos para que você possa proporcionar aos seus pacientes um belo cartão de visitas.
1 – Quais cores usar?
As cores devem tranquilizar e transmitir um ambiente de paz, aconchegante, não só para os que estejam acometidos de algum mal, mas também seus familiares, acompanhantes e aqueles que transitam pelo local. Deve-se evitar, assim, aquelas que possam agredir os olhos e provocar agitação nos pacientes.
O azul e o verde são cores consideradas ideais para combinar com a madeira. Já as cores mais fortes, como o vermelho e o preto, podem ser colocadas em objetos decorativos e nos quadros nas paredes, quebrando a monotonia e trazendo mais alegria para o local. Também denotam maior requinte e podem ser utilizadas se a opção for por um ambiente mais sofisticado e moderno. Em ambas as alternativas, uma atenção especial deve ser dada ao se optar pela iluminação, que deve compor com o planejamento de todo o design.
É importante dar uma atenção especial e combinar as cores do consultório e da clínica com o trabalho do profissional, remetendo os objetos de decoração à sua respectiva especialidade médica. Em uma clínica, vidros podem separar a recepção dos consultórios.
2 – Qual o melhor tipo de piso?
Os tons claros são considerados como opção ideal para os pequenos ambientes e as cores com tons de cinza podem ser utilizadas quando se tiver o objetivo de ampliar o espaço. O porcelanato é uma opção prática e moderna.
3 – Espaço e Segurança
O ambiente precisa proporcionar mobilidade e segurança, permitindo o trânsito de uma cadeiras de rodas de forma fácil e tranquila. Se receber crianças, é importante não deixar objetos pequenos ou pontiagudos ao alcance.
4 – Cadeiras, televisão, revistas, água e… cafezinho!
O médico está atrasado, a consulta se prolonga e é preciso que a sala de espera tenha atrativos que ajudem o paciente a vencer o cansaço e não ficar irritado. Além dos esforços da secretária, televisão e revistas são infalíveis, mas também não podem faltar a água, o cafezinho e algum tipo de bolachas para enganar o estômago. Porém, é preciso pensar na ocupação destes espaços e, principalmente, no conforto a ser proporcionado pelas cadeiras ou poltronas. Preferencialmente, estas deverão ser de couro natural ou sintético e fáceis de lavar. Não é recomendável utilizar tapetes e as persianas do tipo rolo são as indicadas pela Vigilância Sanitária.
5 – Música ambiente?
A música ambiente pode ser utilizada tanto na recepção quanto em outro local de espera, após o primeiro atendimento. Deve ser escolhida com o intuito de transmitir sobretudo tranquilidade. Nada de barulhos estridentes. A opção pode recair, preferencialmente, pela música clássica, abrangendo os estilos barroco, renascentista e romântico, além de Mozart, que é sempre um santo remédio. Fica a sugestão de revezar com a New Age de Enya, Yanni e Loreena McKennitt, além das melodias mais calmas da MPB.
6 – Devo expor diplomas na parede e fotos da família?
É preciso equilibrar a exposição de diplomas e títulos recebidos pelo médico. Talvez, o ideal seja colocar os certificados da graduação e da residência médica, além do título de membro da Sociedade da sua especialidade, lembrando que os Conselhos de Medicina permitem a divulgação de apenas duas. Além disso, é relevante expor alguns cursos importantes que tenha feito no exterior, notadamente na Europa e nos Estados Unidos. Ao longo do tempo, a preferência é que haja uma renovação, trocando os mais antigos pelos mais atuais. Todos com moldura e com a devida uniformização. Isto é importante para que o paciente possa ter plena consciência e confiança em seu médico.
Da mesma forma, com relação às fotos de familiares, deve-se evitar o excesso. A exposição da vida particular é algo que o médico deve avaliar com cautela.
7- Devo fazer tudo sozinho?
O ideal é consultar um profissional especializado para desenvolver e executar o projeto. Ele ouvirá o que você tem em mente e suas expectativas para, a partir daí, trabalhar enfocando aspectos de ergonomia e conforme as normas da Vigilância Sanitária em vigor. Bom gosto, praticidade e segurança são os três parâmetros da empreitada.
Fonte: www.prodoctor.net